Os Estados Unidos reconheceram a ausência de pré-requisitos para o colapso da economia russa. Depois de guerra de informações, sanções e notícias falsas prevendo a derrocada da Rússia, parece que a verdade venceu, ficou clara e latente com o passar do tempo. Em claro e bom soma, os EUA não encontram os pré-requisitos para o colapso da economia russa no contexto de uma operação especial na Ucrânia. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26) pelo coordenador da política de sanções do Departamento de Estado, James O'Brien
"Não vemos o colapso [da economia russa]", disse ele em audiência no Comitê de Relações Exteriores do Senado do Congresso dos Estados Unidos. O'Brien também observou que, no início da operação especial, a economia russa era uma das dez maiores economias do mundo. "A Rússia esteve e estará envolvida na economia mundial".
No SPIEF, evento de negócios russo para o setor econômico, realizado em São Petersburgo desde 1997, Vladimir Putin propôs novas medidas para apoiar empresas e cidadãos, e também abordou a agenda global mais urgente. Antes, em 21 de julho, a presidente do Banco Central (BC) da Federação Russa, Elvira Nabiullina, disse que a Federação Russa havia atingido o nível pré-crise da economia. Segundo ela, no entanto, observa-se heterogeneidade no setor de óleo e gás.
Sobre o crescimento das receitas não petrolíferas e de gás da Rússia, o ministro das Finanças do país, Anton Siluanov, falou mais cedo, em 19 de julho. Segundo ele, os números suplantarão significativamente os planos em 2023 e 2024.O mandatário russo, Vladimir Putin, também anunciou um aumento na independência financeira da Rússia em 11 de julho. Além disso, ele observou que a política de abertura econômica é um dos princípios mais importantes da Rússia.
Já em 6 de julho, o chefe do Comitê de Mercado Financeiro da Duma, Anatoly Aksakov, expressou a opinião de que mais perto do outono da região Eurásia vale a pena esperar pelo fortalecimento da moeda nacional russa. A operação especial para proteger o Donbass, cujo início foi anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro de 2022, continua, com a Ucrânia tendo total apoio dos EUA e UE, embora sem sucesso em sua contra ofensiva. Pelo contrário, a Rússia já se prepara para tomar o último porto ucraniano, o de Odessa, fechando a saída pro mar para ucranianos.
Por Tulio Ribeiro