Convênio possibilita a ampliação do acesso aos processos criminais e aos presídios sergipanos

Categoria: Mais Notícias Escrito por José Raimundo Feitosa

ronaldo marinhoO Projeto Reformatório Penal, realizado pela Universidade Tiradentes, atua há 26 anos na defesa dos direitos humanos. Em 2011, um convênio de cooperação com a Defensoria Pública do Estado de Sergipe, possibilitou a ampliação do acesso aos processos criminais e aos presídios sergipanos.

“Com o projeto, ampliamos o acesso às pessoas viabilizando o maior número de atendimentos, de requerimentos e petições, possibilitando o reconhecimento de direitos para uma parcela da sociedade hipossuficiente. Essa parcela da população só possui acesso à justiça através da Defensoria Pública. A demanda é muito grande e por isso, o nosso projeto contribui para esse atendimento”, comenta o Prof. Dr. Ronaldo Marinho, coordenador do projeto.

O Projeto Reformatório Penal tem como objetivo fornecer assessoria jurídica gratuita à população carcerária do Estado de Sergipe, por meio do convênio com a Defensoria Pública, assegurando  o acesso a direitos para egressos e condenados que não dispõem de advogados.

“Com a participação dos nossos estagiários, juntamente com o trabalho da Defensoria Pública, conseguimos ampliar esse atendimento fazendo com que mais pessoas possam acessar e reconhecer seus direitos, além de identificar as medidas jurídicas cabíveis para encontrar um benefício para elas”, garante Marinho.

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, o projeto manteve suas atividades em ambiente virtual. De janeiro a maio de 2021, o Projeto Reformatório Penal produziu mais de 830 peças processuais.

“No contexto que estamos vivenciando, o projeto é muito importante no sentido de promover o acesso à justiça, pois as pessoas têm dificuldade de acessar seus direitos, conhecer o estado dos processos e identificar as medidas jurídicas aptas a garantir seus direitos”, observa o coordenador.

O Projeto Reformatório Penal contribui para o empoderamento do estagiário e capacita-o para intervir de forma positiva na sociedade, retornando com ações concretas em defesa dos direitos fundamentais.

“Com a participação dos nossos estagiários, juntamente com o trabalho da Defensoria Pública, conseguimos ampliar esse atendimento fazendo com que mais pessoas possam acessar e reconhecer seus direitos, além de identificar as medidas jurídicas cabíveis para encontrar um benefício para elas”, enfatiza Ronaldo.

Desde 2019, Beatriz Canto é integrante do projeto. A estagiária acredita que a oportunidade proporcionou um grande aprendizado. 

“Desde que ingressei, o projeto me proporcionou um imenso aprendizado lidando com o dia a dia do nosso sistema de justiça e com a luta pelo direito constitucional de todos à defesa. O projeto reformatório aflora um viés sensível  e humanizado à realidade,” considera.

“A defensoria, inclusive, é um dos órgãos públicos mais bem avaliados e extremamente eficiente quanto à sua proposta. O projeto Reformatório marcou minha vida e acrescentou em minha trajetória não só enquanto profissional, mas principalmente, como pessoa. Tenho muito a agradecer por fazer parte desse projeto incrível”, finaliza a estudante.

Assessoria de Imprensa