Gareca tem problema para escalar o time

Categoria: Esporte Escrito por José Raimundo Feitosa

peruPeru faz o último treino antes de enfrentar a França, e Gareca tem dois problemas para escalar o time Peru faz o último treino antes de enfrentar a França, e Gareca tem dois problemas para escalar o time. A seleção peruana praticamente decide o futuro na Copa do Mundo nesta quinta-feira, contra a França. Com a derrota para a Dinamarca por 1 a 0 na primeira partida, uma vitória é fundamental para entrar na briga pela classificação para as oitavas de final. Para esse jogo decisivo, o técnico Ricardo Gareca tem dois problemas para escalar o time. O volante Renato Tapia ainda não se recuperou do choque de cabeça com Delaney, durante o duelo contra os dinamarqueses. Ele desabou no chão, “apagou” e teve que ser substituído. Caso não tenha condições de jogo, Pedro Aquino deve ser o escolhido por Gareca. O atacante Carrillo, que também não treinou com o grupo nesta quarta, sente dores musculares, mas não preocupa tanto a comissão técnica.

Apesar das duas dúvidas, o time titular pode ganhar um reforço importante desde o início do jogo. Paolo Guerrero entrou apenas no segundo tempo contra a Dinamarca, e agora parece estar pronto para, finalmente, fazer a sua estreia como titular em uma Copa do Mundo. Para a entrada do camisa 9, Gareca precisa decidir quem sai do time: Edison Flores ou Farfán.

O maior artilheiro da história da seleção peruana, com 35 gols, é a maior esperança dos torcedores. Por falar em torcida, os jogadores sabem que nunca vão estar sozinhos.

Começou a invasão peruana na única cidade-sede asiática da Copa do Mundo. Cerca de 20 mil torcedores são esperados na cidade. Conhecida como uma das mais fanáticas do Mundial, a torcida peruana marcou presença no último trabalho do time de Ricardo Gareca.

– A gente se mobilizou desde cedo para vir até aqui e tentar assistir pelo menos um pouco do treino, mas não teve jeito. A solução é cantar – disse um torcedor.

Muitos peruanos que vieram para a Rússia nunca viram o país disputar uma Copa, já que a última vez foi há 36 anos, em 1982. O momento não poderia ser mais especial.

– É um sonho realizado e temos que agradecer por isso. Tenho 42 anos e é a primeira vez que acompanho tudo da seleção. De perto, então, é melhor ainda – completou outro peruano.

Durante a madrugada desta quinta-feira, dia do jogo contra a França, os peruanos vão fazer uma vigília na porta do hotel da seleção. O motivo? Para os jogadores terem cada vez mais certeza que não estão sozinhos.

Fonte: Por Julia Guimarães, Ecaterimburgo, Rússia