Alvinegro tem quatro alvos na mira, mas atacante uruguaio ex-Nacional-URU ganha força e começa até a seguir o clube nas redes sociais. Diretoria tenta empréstimo com Udinese, que pede R$ 1,5 mi. A novela pela camisa 9 do Botafogo pode, enfim, terminar nesta sexta-feira. Foi o prazo dado pela diretoria para as negociações em andamento no mercado. Quatro nomes estão na pauta, mas um ganhou força nas últimas horas. E justamente o que parecia ser o sonho mais distante: Rodrigo Aguirre, centroavante uruguaio de 23 anos que pertence à Udinese, da Itália, e estava no Nacional-URU.
A negociação é considerada muito difícil pela diretoria alvinegra por conta de entendimento com os italianos, mas não está totalmente descartada. Seu contrato de empréstimo com o Nacional-URU terminou na virada do ano, e a Udinese, equipe com a qual tem vínculo até junho de 2019, quer U$ 500 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) para cedê-lo novamente. As partes negociam.
Na última quinta-feira, enquanto o Botafogo vencia o Macaé, Aguirre começou a seguir o Alvinegro em sua conta oficial no Twitter e Instagram, e ao mesmo tempo deixou de seguir o rival Flamengo. Foi o suficiente para inflamar a torcida, e muitos botafoguenses passaram a enviar mensagens e comentar nas fotos pedindo para acertar com o Glorioso.
Porém, o Botafogo enfrenta forte concorrência no continente: equipes que estão na Libertadores, que costuma ser um atrativo para os jogadores, já o procuraram, segundo divulgado na imprensa sul-americana. Clubes como River Plate, da Argentina, e Emelec, do Equador. O próprio Nacional-URU, que está na competição, tenta prorrogar o empréstimo por mais seis meses.
Revelado pelo Liverpool do Uruguai e com passagens pelas seleções de base celestes, a joia rapidamente foi comprada pela Udinese em 2014, mas não conseguiu se firmar na Europa. De volta a seu país no ano passado, brilhou pelo Nacional-URU e marcou 14 gols em 33 jogos. Chegou a enfrentar o Botafogo nas oitavas de final da Libertadores, mas só o jogo de volta porque estava lesionado na ida.
Fonte: Por Fred Gomes e Thiago Lima, Rio de Janeiro