Reunidos em assembleia, os técnicos administrativos da Universidade Federal de Sergipe aprovaram indicativo de greve para o dia 9 de novembro. A razão da paralisação é chamar a atenção de toda a sociedade para o Projeto de Emenda à Constituição 241, a PEC dos gastos públicos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da UFS (Sintufs), Lucas Gama, é importante resistir à PEC. “Como é uma Proposta de Emenda à Constituição, ela não vai durar por um período curto, mas 20 anos, e vai mudar a forma como o estado encara os desafios sociais. Hoje o Estado tem capacidade de intervir e diminuir as desigualdades sociais. Com a PEC, ele terá como prioridade arrecadar recursos, em detrimento dos investimentos de saúde e educação. Em nossa visão, isso vai resultar no fim dos serviços basilares à população“, explica o presidente do sindicato.
Durante o período de mobilização, o sindicato deve dialogar com a comunidade acadêmica e a sociedade em geral sobre a importância do movimento. Também está em pauta uma greve nacional.
PEC – O deputado federal e líder do Governo na Câmara, André Moura (PSC) disse que a PEc 241 vai gerar emprego e renda para o trabalhador, que vem perdendo posto de trabalho em todo o país. Contou que a educação, por exemplo, terá mais verbas, assim coma saúde e outros pontos essenciais do Brasil.
Conforme André Moura, até o aumento do funcionalismo público será dado com base na inflação, algo que não vinha acontecendo nos Estados. “Nós não vamos retirar direitos de trabalhador algum. Pelo contrário, vamos proteger o operário que passou 13 anos do PT no esquecimento. Vamos recuperar o Brasil e fazê-lo crescer”, disse o deputado a uma emissora de rádio em Sergipe, por telefone, de Brasília.
Raimundo Feitosa com informações da infonet