Servidores em ato de protesto pelo PCCV

Categoria: Cidade Escrito por terezinha

sintrase greve“Servidor na rua; Jackson Barreto, a culpa é sua!”. Foi com gritos de protesto que os servidores da Administração Geral e SINTRASE realizaram mais um ato da greve na manhã desta terça, 7, no centro de Aracaju, para reivindicar a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV).  A paralisação da categoria, que iniciou em 25 de junho, engloba oficiais administrativos, merendeiros, vigilantes e executores de serviços básicos das escolas estaduais e servidores de empresas públicas, secretarias e Centros de Atendimento ao Cidadão (CEAC´S), e segue por tempo indeterminado.

Para a categoria, a aprovação do PCCV em 2014 representou uma conquista de anos de lutas, mas, ignorado pelo governo desde então, tornou-se novamente a principal pauta de exigência de mais de 12 mil servidores do estado. “Ter o Plano aprovado no ano passado simbolizou uma vitória, mas continuamos recebendo menos de um salário mínimo por mês por causa dos ganhos bloqueados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impossibilitou, segundo o governo, o pagamento do PCCV em sua totalidade”, revelou o coordenador do SINTRASE, Diego Araujo. “Estamos há exato um ano e uma semana tentando dialogar com o governo, reforçando a urgência da implantação do Plano na integralidade. O problema do limite prudencial da LRF é um contratempo que ele (governador) deve resolver entre os seus secretários. O que não dá mais é um servidor do estado amargar todo final de mês um salário abaixo do mínimo estabelecido por lei”, afirmou.

Greve continua

Com as atividades suspensas há 13 dias, a adesão à greve dos servidores vem se fortalecendo em todo o estado. De acordo com a direção do SINTRASE, a comissão de greve vem mobilizando a categoria em vários municípios. “Grupos de servidores e representantes do sindicato estão visitando escolas de várias regiões, informando sobre as questões sobre a impossibilidade, neste momento, do corte de ponto, da legalidade da greve e a importância da paralisação e união de todos”, enfatizou Diego. “Já temos adesão de mais de 80% dos servidores, de uma base que totaliza mais de 10 mil (servidores) em todo o estado. Com o reforço da categoria, que vem se somando cada vez mais aos protestos e fortalecendo a luta em prol do PCCV, aguardamos contato com o governo nos próximos dias para apresentar-nos uma solução. Até lá, a greve continua por tempo indeterminado, declarou.

A manifestação desta terça contou também com o apoio de representantes de outros sindicatos, como o Sindifisco, o dos Bancários e dos Médicos, e da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-SE).

 

 

Da assessoria