Aracaju é a 1a do NE em saúde financeira

capitalLevantamento da consultoria Tendências, divulgada nesta quinta-feira, 20, pelo portal G1, mostra que Aracaju está entre oito capitais, das 25 pesquisadas, que apresentam contas públicas mais ajustadas no último ano de gestão, isto é, com saúde financeira organizada. A capital sergipana recebeu a nota 6,37, considera boa. Em 2016, na gestão anterior, a nota estava entre 2 e 4, e a taxa de investimento entre as três piores do país.

Para se chegar a essa nota, foram observados seis indicadores: endividamento, poupança corrente, liquidez, resultado primário, despesa com pessoal, encargos sociais e investimentos. O período analisado envolve os anos de 2017 a 2019.

Conforme o estudo, os municípios com boa capacidade fiscal precisam ter nota média igual ou acima de 6. Para ser considerado com muito boa, a nota tem de ultrapassar 8.

Além de Aracaju, as prefeituras de Rio Branco, Palmas, Boa Vista, Curitiba , Porto Velho, Vitória e Manaus são as que estão com as contas públicas mais ajustadas.

Desafios superados

Para chegar a essa avaliação positiva, a gestão municipal enfrentou e superou muitos desafios, a exemplo do cenário desolador encontrado em 2017, herdado da gestão passada, como explica o prefeito Edvaldo Nogueira.

“Iniciar o quarto ano da nossa gestão com estes resultados é motivo para comemoração. Mostra que o esforço iniciado em 2017, quando Aracaju estava com notas muito ruins, entre 2 e 4, foi fundamental. Iniciamos a nossa gestão em meio ao caos encontrado, com R$540 milhões em dívidas, serviços paralisados, salários atrasados, categorias em greves e muitas obras paradas”, destaca o gestor municipal.

Segundo o prefeito Edvaldo, o cenário encontrado no início da atual gestão, em nada lembra o quadro atual. “Nossa taxa de investimentos no início estava entre as três piores capitais do país. Mas apesar dos grandes problemas, não nos deixamos paralisar. Adotamos medidas administrativas austeras, e, logo no primeiro ano, as dificuldades começaram a ser superadas. A ‘fotografia’ do nosso trabalho até agora, registrada nesta reportagem do G1, mostra que estamos no caminho certo. Vamos honrar com tudo aquilo com o que nos comprometemos. 2020 será um ano de muitas entregas”, comemora o prefeito.

Edvaldo lembra que, com muito trabalho, retomou o pagamento em dia dos servidores e hoje já quitou 43 folhas salariais, incluindo as duas atrasadas da gestão anterior e três folhas de décimo terceiro. “Ajustamos as finanças municipais, cortamos gastos, parcelamos as dívidas com os fornecedores e já conseguimos pagar R$500 milhões dos R$540 milhões herdados”, ressalta, mostrando-se orgulhoso.

O gestor afirma ainda que a Prefeitura buscou recursos para a retomada das obras paralisadas e, com capacidade técnica e dedicação, conseguiu ir além, em apenas três anos.

“Hoje são mais de R$500 milhões sendo investidos de Norte a Sul da cidade, com obras já concluídas ou em fase de finalização, com perspectiva de quase R$1 bilhão de investimentos, se somarmos os recursos do financiamento junto ao BID, de R$300 milhões e a verba federal de R$117 milhões para a construção de casas na Ocupação das Mangabeiras”, conclui.

Esforço fiscal

O secretário municipal da Fazenda, Jeferson Passos, afirma que o resultado alcançado é fruto do esforço fiscal que vem sendo feito desde 2017.

“Todo o trabalho de qualificação, redução de despesa, buscar aumentar a receita, realizar esse ajuste fiscal, possibilitou esses índices e a ampliação da nossa capacidade de investimento. Em 2016, ao término da gestão anterior, nós tínhamos, com certeza, uma nota menor que 4, estaríamos entre as piores capitais. Assim como, também, estaríamos entre as três piores em investimento. Esse é o grande mérito desse trabalho: possibilitar que a cidade compartilhe e usufrua de serviços de melhor qualidade”, relata o secretário.

Assessoria

 

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