Até hoje, terça-feira, 31, a procura por pescado continua tímida e essa queda é atribuída aos altos preços, mas os vendedores acreditam que o movimento deve melhorar nos próximos dias, como sempre acontece nessa época. Quarta e quinta-feira são os dias que o movimento cresce, devido à tradição religiosa entre os católicos de não comer carne durante a Semana Santa.
Os comerciantes do Mercado Municipal lembram que o ano passado, nessa mesma data o movimento de pessoas comprando e pesquisando preços era maior. “Estamos esperando que nos próximos dois dias a coisa melhore”, disse uma vendedora de crustáceo.
Mas tem vendedor que atribui o fraco movimento aos retardatários que deixam tudo para última hora, e não os preços. E quem deixar para última hora pode correr o risco de comprar mais caro porque o produto pode faltar.
Os consumidores estão procurando alternativas para substituir o pescado, devido o preço está “salgado”, quando também buscam tipos variados de pescado, crustáceos, e procuram locais que vendem com valores mais acessíveis.
Os preços variam de acordo com o produto:
O quilo da ostra R$ 40; o catado de caranguejo R$ 20; lula R$ 15; camarão cinza R$ 25; filezinho R$ 22; saburica R$ 15; bacalhau R$ 30, pescada vermelha R$ 25; robalo sai por R$ 30, arabaiana R$ 35 e o atum R$ 22.
Por Terezinha de Jesus