Memorial de Estância terá exposição sobre Umbanda

 ‘A história da Umbanda: uma religião genuinamente brasileira’ é o tema da exposição que será aberta, hoje, dia 22 de fevereiro, às 14h, no Memorial da Cultura de Estância, rua Divaldo Carvalho Costa, n. 325, Centro, Estância (SE). O tema é uma celebração aos 110 anos da manifestação religiosa no país e faz parte do oitavo Encontro de Umbandistas de Sergipe.

Entre fotografias e textos, a mostra composta por painéis apresenta em um formato cronológico o surgimento da Umbanda no país em 1908, o crescimento e desafios, levando os visitantes a refletir sobre intolerância. “Muitas pessoas nem sabem que a Umbanda surgiu no Brasil, no Rio de Janeiro, por meio de Zélio Fernandino de Morais e é uma religião que faz a pratica da caridade, fé e amor”, explica o mestre em Educação e dirigente do Centro Caboclo Tupy, Fábio Maurício Fonseca Santos.

Na mesma ocasião, além da exposição, haverá o lançamento do livro ‘Uma luz em minha vida: Umbanda’, de Fábio Maurício, da servidora pública, Thais Lima e da jornalista, Cândida Oliveira. Nesta obra inédita do Centro Caboclo Tupy, relatos, depoimentos e observações de fatos ocorridos com irmãos umbandistas, ajudando numa melhor compreensão da religião. “Como se afirma no prefácio, a Umbanda é uma religião de fato e de direito que, ao longo do tempo, tem ganhado adeptos no mundo inteiro. O direito à crença é explorado na obra, quando se pauta o respeito e o direito de ser o que quiser, sem julgamentos”, analisa Thais Lima.

O objetivo principal do livro é passar uma mensagem de esperança, de fortalecimento da fé numa crença. Não se tem a aspiração de mercantilização da religião e de seus componentes, mas sim a apresentação de relatos de pessoas comuns que encontraram um rumo na vida, que voltaram a ter confiança, que foram resgatadas e que, aos poucos, mudaram comportamentos e pensamentos negativos.

O cordel ‘A história da Umbanda’, da pedagoga e presidente da Academia Sergipana de Cordel, Izabel Nascimento também será lançado na ocasião. “A literatura de cordel contar a história de uma religião é apresentar as pessoas o que a poesia tem de melhor, que é a arte de informar, de fazer com que as pessoas transformem preconceitos e mitos sobre a religião em conhecimento”, cita Izabel.

Para o coordenado do Memorial da Cultura de Estância, Fernando Valério, “o espaço é de salvaguarda da memória, que objetiva a divulgação, educação Cultural, então, receber a exposição ‘A história da Umbanda: uma religião genuinamente brasileira’, é forma de debatermos as raízes identitárias da religiosidade brasileira como forma de promover o debate acerca da religiosidade, respeito e tolerância. Para a prefeitura de Estância é de grande relevância a ação como forma de instigar a educação lúdica para nossa cidade”.

A exposição prossegue até o dia 15 de março e estará aberta para visita das 08h às 17h30. À noite e nos finais de semana, mediante agendamento.umbanda 22 02

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