Casa Acolhedora visa gerar dignidade e combater a exclusão

guegaO projeto inclui apoio as minorias, redução da fome e do analfabetismo

Em linha reta, a cidade de Barra dos Coqueiros se situa a menos de cinco quilômetros da capital. Desponta no mapa como um dos mais belos recantos do Estado de Sergipe. Cercada pelo Oceano Atlântico e o Rio Sergipe, o município possui hoje uma população estimada em 30.930 pessoas. Dentre esses moradores há diferentes cenários sociais e, por esse motivo, os líderes dessa região vem buscando alternativas para melhorar e engrandecer a vida da população. Um desses projetos é a construção de uma Casa Acolhedora.

“A Barra cresceu muito e, também a população.  Com as mudanças sociais que ocorrem em todas as cidades, muitas pessoas precisam de um apoio maior, como um acolhimento que lhes proporcione alimentação, condições de higiene e, até mesmo, um pouco de aprendizado para que possam escrever o próprio nome. Todos sabemos que a educação é essencial para o desenvolvimento profissional, mas antes disso, é necessário oferecer saúde, através da alimentação, que gera energia”, explicou Greissy Cristina, a Guega, líder na Barra dos Coqueiros.

Ela ressalta que é muito importante o município perceber a condição de vulnerabilidade de seus moradores, para que possa fazer o melhor por eles. “Com a pandemia do Coronavírus, pudemos notar que as pessoas passaram a necessitar de um apoio maior como um suporte financeiro para manter suas casas. Muitos que trabalhavam em Aracaju, perderam seus empregos e mediante essa dificuldade, foram obrigados a buscar outras atividades. Aqui na Barra temos muitos carroceiros e pensando neles pedimos que fosse criado um auxílio para essa minoria”, relatou Guega.

Disse que o auxílio foi alcançado, o que ajudou muitas pessoas a administrar e superar esse momento de crise. “A Barra cresceu muito nos últimos anos, não temos como negar. Houve um grande avanço econômico e social. Mas é importante que agora, nesse momento em que a pandemia abrandou, mas deixou sérias sequelas, as pessoas recebam proteção e incentivo para seguir com suas vidas. Eu nasci no Bairro Baixo, minha família tinha poucos recursos, então, vivi essa dificuldade”, contou.

Guega observou ainda que a Casa Acolhedora tem o objetivo de receber pessoas em situação de crise e encaminha-las para locais de tratamento, como é o caso dos que fazem uso de drogas, precisam e desejam se recuperar. “A casa terá voluntários e disponíveis para acolher, orientar e encaminhar essas pessoas para o tratamento adequado”, disse a líder.  Ela ressaltou que dentro de todo esse processo é preciso lembrar que os adolescentes precisam de ajuda e ocupação. “Temos que combater a ociosidade, que leva a doenças e a vícios destrutivos”, concluiu a Barra-Coqueirense.

Por Suzy Guimarães

 

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