O Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), determinou o retorno das 36 horas de trabalho para os assistentes de Enfermagem II e condutores de veículos de emergência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), parecer que levou a categoria a decidir pela paralisação de suas atividades, no momento crítico, visto estar se comemorando os festejos juninos, quando há incidência de pessoas queimadas; vítimas de arma branca e de fogo, como também acidente com veículo e moto, tende a crescer. A população será penalizada.
Uma assembleia foi realizada na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), na manhã de ontem (22) e os servidores decidiram paralisar as atividades por cinco horas na próxima sexta-feira (26).
A manifestação será em protesto pela decisão do Tribunal de Cotas do Estado (TCE), que determinou que a carga horária dos servidores passe de 24 para 36 horas.
O ato acontecerá em frente à base do Samu ao lado do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a partir das 7 horas se estendendo até as 12 horas da sexta-feira.
Adilson disse não concordar com o Tribunal de Contas quando alegou que a decisão firmada com equipes do Governo não foi homologada. Ele afirma que os trabalhadores não vão abrir mão dos direitos conquistados em período de greve. Lembra que direito conquistado não se tira, completou o presidente.
Argumento
Na decisão o argumento utilizado pelo conselheiro-relator, Clóvis Barbosa, é de que “o TCE constatou irregularidades na redução da jornada de trabalho de 36h para 24h, o que é ilegal, pois implicou no aumento na despesa com pessoal e no pagamento de horas-extras por parte da Fundição Hospitalar de Saúde (FHS)”.
Por Terezinha de Jesus
