Cláudio Botafogo Messias-On Line quarta-feira- 21 de agosto de 2019

Categoria: Mais Notícias Escrito por Rubens Barroso

CIRCO PEGA FOGO

Finalmente, a turma do Cidadania poderá tomar uma atitude contra o vereador Palhaço Soneca, que tirou uma licença para tratar da saúde e foi curtir as festas da vida, mostrando vitalidade e uma saúde de ferro.

Qualquer que seja a atitude do Cidadania tem que ser analisada dentro do que prevê o estatuto partidário, mesmo que esta mostre que nem tudo que é ilegal, é imoral e engorda.

Soneca desrespeitou os seus eleitores e a sociedade sergipana, quando fez a todos nós de idiotas.

Se considerarmos que a população tem o que merece, até que Soneca merece uma estátua, pela coragem de mostrar a sociedade que ele não está capaz para escolher os melhores e responsáveis.

REUNIÃO

A diretoria municipal do partido Cidadania se reunirá nesta quinta-feira, 22, às 19h, para definir o posicionamento a ser adotado para o caso de vereador Palhaço Soneca, fotografado na festa do Mastro em Capela, no mês de junho, quando estava licenciado da Câmara de Vereadores de Aracaju para tratar da saúde. A comissão do ética do Cidadania concluiu o procedimento disciplinar na última sexta-feira, 16.

PARECER

“Já comecei a ler o parecer da comissão de ética e distribui para os demais membros da diretoria do diretório municipal. Vamos nos reunir na próxima quinta-feira para decidir qual o posicionamento o partido irá adotar”, ressalta Emerson Ferreira, presidente da Executiva Municipal do Cidadania.

DECISÃO

A diretoria pode decidir pelo arquivamento do procedimento disciplinar ou pela punição do vereador. “ Ele pode receber uma advertência, uma censura pública ou pode ser expulso do partido. Estamos analisando o parecer da comissão de ética e a diretoria vai definir o que deve ser feito sobre esse caso”, finaliza.

ARQUIVAMENTO

A Promotoria especializada na defesa do Patrimônio Público, arquivou o inquérito civil que apurava as circunstâncias da licença médica concedida pela Câmara Municipal de Aracaju ao vereador Alexsandro da Conceição, o Palhaço Soneca (Cidadania).O promotor relata no inquérito que não existem indícios para instauração de qualquer demanda judicial e não existem provas que confirmem a conduta imprópria do vereador.

RESÍDUOS SÓLIDOS

36 municípios do agreste, sul e centro-sul sergipano já podem iniciar o processo licitatório para contratação de empresas especializadas para tratar e destinar corretamente os resíduos sólidos e acabar com os lixões dos municípios. Na manhã desta segunda-feira, 19, os consórcios receberam os relatórios finais de análises e seleção dos estudos dos Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI’s) que possibilitam a licitação.

ESTUDOS

“Durante esses meses as empresas fizeram os estudos ambientais, locacionais, de necessidade de estação de transbordo, no tratamento desses resíduos sólidos e a sua destinação. Isso ficou pronto, esses produtos estão sendo entregues hoje, e a partir de agora os consórcios podem fazer as respectivas licitações para que no futuro bem próximo sejam erradicados os lixões desses municípios”, afirma Luiz Hamilton Santana, diretor-presidente da Agência Reguladora de Sergipe (Agrese).

CONSÓRCIO

O presidente do Consórcio Público de Saneamento Básico do Sul e Centro Sul Sergipano (CONSCENSUL), e prefeito de Indiaroba, Adinaldo do Nascimento, entende que esse é um momento importante na história de Sergipe. “Estamos falando de um dos principais desafios da sociedade que é como conviver com resíduos sólidos e como agregar valor. Nós estamos trabalhando muito para que as cooperativas de materiais recicláveis tenham força, tenham capacidade de organização, consigam coletar cada vez mais com apoio da sociedade, e os resíduos que não podem ser reciclados, a gente possa ter uma destinação correta. E isso está prestes a acontecer. Sergipe em breve pode ser um dos estados a ter 100% dos seus resíduos sólidos destinados corretamente”, comemora.

CONTRATAÇÃO

A expectativa dos consórcios é que até meados do próximo ano as licitações já tenham sido lançadas para a contração de empresas especializadas para gestão e gerenciamento integrados dos resíduos sólidos urbanos. “Com a entregue desse relatório poderemos dar entrada nas licenças e também providenciar a licitação. Hoje, através desse trabalho conjunto, poderemos conseguir resolver nos próximos anos esse problema se que arrasta, e acredito que Sergipe vai ter um potencial de resolução muito grande. O primeiro passo já foi dado”, ressalta Marcelo Moraes, presidente do Consórcio Público do Agreste Central (CPAC) e prefeito do município de Cumbe.

EDITAL

No evento também foi feita a assinatura do edital de chamamento público (PMI) sobre a destinação de resíduos sólidos da Grande Aracaju (Consbaju). “O mesmo estudo que foi feito para esses dois consórcios, será feito para o Consbaju que reúne oito municípios da Grande Aracaju para viabilizar a licitação futuramente”, explica.

CONDENADOS

Em ação movida pelo Ministério Público do Estado de Sergipe, a 1ª Vara Cível de Lagarto condenou os ex-vereadores José Fraga Neto e Wilson Fraga de Almeida pela prática de improbidade administrativa pelo desvio de um total de R$ 76.320,00 (setenta e seis mil, trezentos e vinte reais). Os valores foram recebidos indevidamente a título de “Ajuda de Custo”. A verba era paga pela Câmara de Vereadores de Lagarto após autorização do então presidente.

AUTORIZAÇÃO

Conforme fatos apurados em Inquérito Civil instaurado pelo MP, o então presidente da Câmara de Vereadores de Lagarto, Wilson Fraga de Almeida, autorizava pagamentos para ele mesmo sem qualquer justificativa legal. O ex-vereador José Fraga Neto também foi beneficiado com tais pagamentos indevidos, também sem motivo que justificasse o pagamento.

IMPROBIDADE

Ambos foram condenados por prática de atos que causaram prejuízo ao erário municipal, enriquecimento ilícito e ato atentatório aos princípios da administração pública (arts. 9º, 10 e 11 da Lei 8.429/92 – Improbidade Administrativa). Sofreram aplicação de suspensão de direitos políticos por cinco anos, multa de cinco vezes o salário-mínimo, proibição de contratar com o Poder Público, receber benefícios ou incentivos fiscais por cinco anos e obrigação de ressarcir o valor desviado aos cofres públicos municipais.claudio1