Cláudio Botafogo Messias-OnLine-14-01-2019-segunda-feira

LARANJA QUEIROZ: O QUE O SENADOR FLÁVIO BOLSONARO QUER ESCONDER DO BRASIL?

Vivemos uma época de cruzada contra os corruptos. A Operação Lava Jato colocou muitos políticos e empresários na cadeia, como o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (Lula), Luiz Fernando Pezão (ex-governador do Rio de Janeiro), Sérgio Cabral (ex-governador do Rio de Janeiro), entre tantos outros e revelou para o país o juiz federal Sérgio Moro, viso como o paladino da justiça, capaz de enfrentar qualquer grupo de megabandidos, principalmente os que roubaram o país, recebendo propinas em obras e compra de material.

Diversas concorrências foram fraudadas e parte da propina foi para Lula e seus comparsas, como outros.

Eles ficaram milionários e o povo cada vez mais pobre, aumentando o desemprego. Para compensar, Lula e sua gangue criaram o Bolsa Família, aumentando o número de pobres, uma vez que menos de quatro anos, a partir de 2015, passamos de cinco milhões para quinze milhões de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família.

O COAF descobriu que um simples motorista movimentou em um ano mais de um milhão e duzentos mil reais e que por uma estranha coincidência nove dos assessores, entre outros, do então deputado estadual Flávio Bolsonaro no dia do pagamento transferiram os salários para a conta deste pobre motorista. Mais ainda, como bom samaritano, ele depositava milhares de reais, por meio de cheques nominais, para, a agora primeira-dama do país, Michele Bolsonaro.

Pois bem, os cheques são explicados pelo presidente Bolsonaro como parte de um empréstimo que fez ao motorista do filho, mas, estranhamente, ele não paga ao empréstimo ao bom samaritano e sim à sua esposa.

Pois bem, até agora, o competente Sérgio Moro, não veio para os brasileiros, dizer que espera tudo seja esclarecido.

O motorista e seus familiares (filha e a ex-mulher que foi assessora do então deputado federal Jair Messias Bolsonaro, em Brasília, mas morava no Rio de Janeiro e desenvolvia outras atividades, que não parlamentares. Ou seja, só recebia o dinheiro do povo e não trabalhava e ninguém o que ela fazia com este dinheiro). Uma da família dele consegue ficar em vários lugares ao mesmo tempo, contrariando a lei da física. Em política, tudo é possível.

O hoje senador Flávio Bolsonaro tem se esquivado para explicar a magia financeira do seu ex-motorista, para movimentar tanta grana, enquanto seu servidor e porque os demais funcionários do seu gabinete recebiam o dinheiro da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e depositavam na conta do motorista Fabrício Queiroz. Eita! Povo de coração bom.

Com medo da imprensa, o senador, como bem aprendeu com o pai, num flagrante desrespeito as autoridades constituídas, como bem fazem os ditadores, por meio de uma rede social, disse que não iria comparecer, para tentar explicar a movimentação financeira do motorista.

O senador Flávio Bolsonaro (PSL) informou, por meio de comunicado publicado em seu perfil no Facebook, que não comparecerá ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) nesta quinta-feira (10) --ele era esperado para depor sobre movimentações atípicas identificadas em conta de seu ex-assessor Fabrício Queiroz pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que, como não é investigado pela Promotoria, sua defesa solicitou os autos do processo para "tomar ciência dos fatos".

Ele se comprometeu a agendar uma outra data para o depoimento após ter acesso às investigações. "Reafirmo que não posso ser responsabilizado por atos de terceiros, como parte da grande mídia tenta, a todo custo, induzir a opinião pública", afirmou o senador.

O policial militar José Carlos de Queiroz era motorista de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). O documento do Coaf, anexado à investigação da Operação Furna da Onça que levou dez deputados estaduais à prisão no Rio, revelou que depósitos feitos em espécie na conta do ex-assessor coincidiam com as datas de pagamento na Alerj. Nove assessores e ex-assessores de Flávio repassaram dinheiro para o motorista.

O senador foi convidado pelo MP no dia 21 de dezembro a depor nesta quarta-feira --na ocasião, a data fora informada pela Promotoria à imprensa. No entanto, Flávio disse hoje que só foi notificado da data do depoimento na última segunda-feira (7). Por prerrogativa parlamentar, Flávio optou por comparecer em outra data.

Em entrevista ao "SBT" exibida no dia 26 de dezembro, Queiroz disse que parte do dinheiro movimentado vem de negócios como compra e venda de carros. "Eu sou um cara de negócios. Eu faço dinheiro, compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro... Sempre fui assim, gosto muito de comprar carro de seguradora, na minha época lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia, tenho uma segurança", declarou na entrevista.

Na última terça (8), a mulher e as duas filhas do Queiroz também não compareceram ao MP para prestar depoimento. Elas haviam sido intimadas para dar esclarecimentos sobre a movimentação de mais de R$ 1,2 milhão, em um período de 13 meses (entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017), na conta de Queiroz --na época, o ex-assessor recebia um salário de R$ 23 mil no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

O motivo da ausência, de acordo com o advogado Paulo Klein, foi uma cirurgia de retirada de um tumor à qual Queiroz foi submetido no dia 1º deste mês. "Os familiares precisam estar juntos nesse período, que marca o início da quimioterapia", disse o defensor.

A mulher e as duas filhas de Queiroz foram citadas no relatório do Coaf por terem depositado recursos na conta do ex-assessor. Nathalia Melo de Queiroz repassou a ele R$ 97.641,20, segundo o órgão fiscalizador.

Reportagem do UOL revelou que Nathalia acumulava em 2011 emprego de recepcionista em uma rede de academias no Rio, cargo de assessora de Flávio e a faculdade de Educação Física. A reportagem não a localizou para comentar.

Ex-assessor depositou R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro O relatório também identificou depósito de Queiroz no valor de R$ 24 mil na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O presidente justificou que o depósito do ex-assessor do filho na conta de Michelle se tratou do pagamento de parte de uma dívida de R$ 40 mil com o próprio Bolsonaro

De acordo com o presidente, Queiroz utilizou a conta da primeira-dama para receber o dinheiro "por questão de mobilidade". Bolsonaro também alegou que tem pouco tempo para ir ao banco em razão da rotina de trabalho....

De acordo com o presidente, Queiroz utilizou a conta da primeira-dama para receber o dinheiro "por questão de mobilidade". Bolsonaro também alegou que tem pouco tempo para ir ao banco em razão da rotina de trabalho. A comunicação do Coaf não significa que haja irregularidade na transação, mas mostra que os valores movimentados, ou o tipo de transação envolvida, não seguiram o padrão esperado para aquele tipo de cliente. No total, o MP-RJ instaurou 22 inquéritos criminais para esclarecer suposta participação de parlamentares e servidores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) em movimentações bancárias não compatíveis com seus salários....

TRÂNSITO

A maioria das escolas da rede privada de ensino em Aracaju inicia o ano letivo na próxima segunda-feira, 14. Com isso, o fluxo de veículos deve aumentar nas ruas e avenidas da cidade, podendo causar retenções e lentidão no trânsito. Com o objetivo de amenizar estes efeitos no trânsito da cidade, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) da capital realizará a “Operação Volta às Aulas 2019”.

ORGANIZAÇÃO

A operação terá três frentes de trabalho: organização do trânsito, fiscalização do transporte escolar e ações educativas. “Trata-se de uma força-tarefa que envolve atuação ostensiva dos nossos agentes em áreas escolares, garantindo mobilidade e verificando in loco as condições dos veículos e a regularidade dos condutores do transporte escolar. Além disso, nossas equipes estarão fazendo um trabalho educativo, orientando os condutores para termos mais segurança no trânsito no entorno das escolas”, explica o superintendente interino da SMTT, Renato Telles.

AGENTES

Equipes de agentes de trânsito vão atuar em pontos estratégicos para evitar a sobrecarga de ruas e avenidas nos arredores das escolas com grande número de estudantes. Os condutores também devem colaborar com a mobilidade urbana nesses locais com pequenas atitudes que podem fazer a diferença, como evitar fila dupla e ensinar as crianças a estarem prontas para desembarcar/embarcar imediatamente.

FAFEN

A Petrobras, em continuidade ao Comunicado ao Mercado de 30/10/2018, informa que está iniciando o processo de arrendamento das fábricas de fertilizantes, localizadas em Sergipe (Fafen-SE) e na Bahia (Fafen-BA).

QUALIFICAÇÃO

Dessa forma, a companhia iniciou o procedimento de pré-qualificação, visando habilitar as empresas que manifestarem interesse em participar em licitações futuras destinadas ao arrendamento das fábricas, incluindo os terminais marítimos de amônia e ureia no Porto de Aratu (BA).

INTERESSADOS

A transferência da operação depende da existência de interessados habilitados na etapa de pré-qualificação e da realização do processo de licitação, ainda sujeita à aprovação da Diretoria Executiva da Petrobras. O processo seguirá os ritos e atos da Lei Federal 13.303/2016 (Lei das Estatais). Informações sobre a etapa de pré-qualificação para a licitação estão disponíveis no site da Petrobras.

UNIDADES

A Fafen-BA é uma unidade de fertilizantes nitrogenados com capacidade de produção total de ureia de 1.300 t/dia. Também comercializa amônia, gás carbônico e agente redutor líquido automotivo (Arla 32).

FERTILIZANTES

A Fafen-SE é uma unidade de fertilizantes nitrogenados com capacidade de produção total de ureia de 1.800 t/dia. Também comercializa, amônia, gás carbônico e sulfato de amônio (também usado como fertilizante).

TERMINAIS

Os terminais marítimos de amônia e ureia no Porto de Aratu são unidades portuárias com capacidade de armazenagem e carregamento de 20.000/t de amônia e 30.000/t de ureia.

BENEFÍCIOS

O governo federal vai fazer uma auditoria em 2 milhões de benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que têm indícios de irregularidade. O anúncio foi feito pelo secretário Especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, após reunião, no Palácio do Planalto, para tratar da medida provisória de combate a fraudes no INSS, que deve ser editada pelo presidente Jair Bolsonaro até segunda-feira, 14.

MEDIDA PROVISÓRIA

Marinho se reuniu com os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia) para avaliar o texto da medida provisória. “Há mais de 2 milhões de benefícios que precisam ser auditados, porque têm algum indício de ilicitude. Por isso há necessidade de fazer uma espécie de mutirão para zerar esse estoque”, disse Marinho.

MUTIRÃO

Segundo o secretário, o mutirão poderá gerar “uma economia significativa”, aos cofres públicos. “Há relatórios de ações anteriores, inclusive convalidados pelo TCU [Tribunal de Contas da União], que demonstram uma incidência de 16% a 30% de fraude nesse tipo de benefício”.

ASSINATURA

O secretário Rogério Marinho disse que, até segunda-feira, o presidente deve assinar a MP. Na quinta-feira ele disse: “Eu acredito que até segunda-feira o presidente vai assinar. Assinando, passa a ser do conhecimento público e a gente vai poder explicar em detalhes o que a gente pretende nesse projeto, que combate a fraude, aperfeiçoa os mecanismos de validação de benefício em todo o país e atende uma preocupação da sociedade como um todo”.

IDAS E VINDAS

Em dez dias de existência, a gestão Jair Bolsonaro já coleciona uma série de idas e vindas, que expuseram divergências entre setores governistas e motivaram sucessivas explicações de autoridades. Na segunda-feira, ao comentar desentendimentos entre Bolsonaro e sua equipe econômica, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, afirmou que desencontros são comuns em inícios de governo.claudio1

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