Brasileiros vislumbram Olimpíadas

toquio A 100 dias dos Jogos Olímpicos, candidatos ao pódio contam como tentam preparar a cabeça e o corpo para a edição tão desafiadora e imaginam o que os aguarda no Japão

100 dias para as Olimpíadas de Tóquio

O relógio de Tóquio indica 100 dias para as Olimpíadas nesta quarta-feira. A contagem regressiva entra em sua reta final, e cada vez mais os Jogos Olímpicos vão ganhando forma. Depois de um inédito adiamento em 2020 e de tantas incertezas trazidas pela pandemia do coronavírus, os atletas brasileiros começam a enxergar o que lhes aguarda no Japão a partir de 23 de julho.

- Cem dias é uma marca muito importante. A motivação a mais. Nosso objetivo está logo ali. É piscar o olho, e a gente já está nos Jogos Olímpicos. A gente começa a ficar mais focado no objetivo. Você saber que está chegando, que não vai ter mais adiamento, que os Jogos vão acontecer. Cada dia que eu acordo, eu sei que é um dia a menos para os Jogos, é um dia a mais para levantar da cama e dar o meu melhor, treinar bem - disse a canoísta Ana Sátila.

O que esperar para uma edição tão atípica das Olimpíadas? Como preparar a cabeça e o corpo para tamanho desafio? Para responder essas questões, o ge ouviu cinco candidatos ao pódio em Tóquio. Arthur Zanetti (ginástica artística), Tandara (vôlei), Robert Scheidt (vela), Bruno Fratus (natação) e Ana Sátila (canoagem slalom) já estiveram pelo menos duas vezes nos Jogos e vislumbram essa edição em tempos de pandemia. Afinal, como vão ser as Olimpíadas?

Bruno Fratus conta que desde muito pequeno é fã das Olimpíadas. Via um "valor quase mítico dos Deuses do Olimpo". Em 2012, olhando ao seu redor na praça de alimentação dos Jogos de Londres, percebeu que pela primeira vez estava entre os melhores da história. Uma vivência olímpica bem semelhante à de Arthur Zanetti.

- O especial das Olimpíadas é a integração com outros atletas. Lembro que minha primeira, em Londres, estava jantando, olhei para o lado e estava o Michael Phelps. Isso que impressiona bastante. Chama a atenção também a estrutura das Olimpíadas, grande em tudo, alimentação, transporte.... Acredito que ainda vai ser fantástico, mas acho que por causa da pandemia algumas coisas vão ser bem restringidas. Mas o Japão é um país fantástico, não vai deixar a desejar - disse o campeão olímpico das argolas.

Arte EsportePor Marcos Guerra – São Paulo

 

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